Abstract

As críticas recentes à teoria tradicional de gerenciamento de projetos resultaram em uma nova abordagem, denominada Gerenciamento Ágil (GAP). A dificuldade em investiga-la é que não há instrumentos de pesquisa capazes de distinguir sua aplicação em organização ou projeto, o que impede correlação com desempenho. Esta pesquisa teve como objetivo identificar diferenças críticas capazes de caracterizar o uso do GAP. Iniciou-se com uma revisão bibliográfica sistemática para identificar práticas recomendadas em cada abordagem, decompostas em ações, técnicas e ferramentas. Elas foram comparadas entre si e com ações observadas in loco em dois estudos de caso, incorporados, de empresas com excelência reconhecida no uso de cada abordagem: ágil e tradicional. O resultado foi a identificação de seis características críticas que diferenciam o uso de uma ou outra abordagem. Elas podem ser utilizadas para a elaboração de instrumentos de pesquisa, aumentando a precisão da identificação das abordagens em campo: uma contribuição para que o desempenho do GAP possa ser cientificamente verificado.

Highlights

  • E não há modelos consistentes e capazes de diferenciar práticas gerenciais das duas teorias, ou mesmo avaliar de modo preciso e confiável qual delas está sendo adotada em uma determinada organização ou equipe de projeto

  • Análise dos textos clássicos sobre práticas Primeiro levantamento em bases de dados (19 artigos) Critério 1 – agrupamento de elementos idênticos, isso é, mesma definição idêntica Organização da lista: eliminação de redundantes Critério 2 – divergência quanto à citação de ações, técnicas e ferramentas usadas para outros contextos que não o GP Critério 3 – síntese de elementos com definições similares, a partir de análise de conteúdo

  • This result can be very useful in future research as a guide in the development of more confident approach assessment instruments

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Summary

Introdução

Os problemas com a aplicação de métodos de gerenciamento de projetos em produtos inovadores fizeram parte da agenda de profissionais e pesquisadores no início dos anos 2000 (Dawson & Dawson, 1998; Williams, 1999; Perminova et al, 2008). O uso dessas abordagens está crescendo e estão surgindo os primeiros trabalhos empíricos que buscam adaptá-las para diferentes tipos de projetos (Conforto & Amaral, 2009, 2010a, b), que descrevem casos de implantação (Carvalho & Mello, 2012) e, também, trabalhos que buscam avaliá-los em condições reais, segundo as práticas, técnicas e ferramentas do GAP (Mafakheri et al, 2008; Qumer & Henderson-Sellers, 2008; Ganguly et al, 2009). Um outro conjunto de práticas sugeridas em literatura mais recente e que ainda não se encontra bem estabelecida é rotulada de Gerenciamento Ágil de Projetos – GAP. E não há modelos consistentes e capazes de diferenciar práticas gerenciais das duas teorias, ou mesmo avaliar de modo preciso e confiável qual delas está sendo adotada em uma determinada organização ou equipe de projeto

Método
Construção do modelo conceitual de práticas de gerenciamento de projetos
Estudo de caso na empresa A – abordagem tradicional
Estudo de caso na empresa B – abordagem ágil
Análise dos resultados
Conclusões
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