Abstract

This paper studies the effects of a new law aimed at state-owned enterprises in Brazil. In particular, it analyzes whether this legislation, promoting improved corporate governance, leads to a reduced perception of risks in the management of these companies and, therefore, in the volatility of their stock returns. To do this, the ArCo (Artificial Counterfactual) methodology is applied, using high-dimensional panel time-series data from 2011 to 2018. Our results show that thirteen out of twenty stocks present a reduction in their volatility, six out of twenty stocks have contradictory results and one stock does not present a statistically significant result.

Highlights

  • This paper studies the effects of a new law aimed at state-owned enterprises in Brazil

  • Como várias ações das empresas estatais e algumas do Ibovespa têm muitos dados diários indisponíveis de retorno ou volatilidade no período 03/01/2011 – 31/12/2018, excluem-se as ações que têm dados de retorno ou volatilidade indisponíveis em, pelo menos, 50% do período para não comprometer as amostras usadas nas estimações em termos de número de ações, representatividade setorial e tamanho amostral

  • A tabela foi elaborada pelos autores usando dados do Economatica, abrangendo o período de 3 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2018

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Summary

Introdução

O Brasil tem centenas de empresas estatais, muitas das quais de capital misto listadas em bolsa de valores, e outras totalmente dependentes do Tesouro Nacional. A contribuição deste trabalho é analisar se a intervenção de uma nova legislação para promover a governança corporativa das EEs teve efeito sobre o retorno e a volatilidade das ações dessas empresas. A nova legislação, publicada em meados de 2016, tem o objetivo de mitigar essas intervenções governamentais sobre as políticas de administração das EEs. Ao buscar mitigar o problema de agência e aprimorar a gestão de risco e compliance, a expectativa é que as ações dessas empresas passaram a apresentar melhores retornos e menores volatilidades. Esse é o problema que será investigado com a metodologia ArCo, que permite estimar o contrafactual do retorno e volatilidade das EEs (ou seja, qual teria sido o comportamento dessas variáveis se não tivesse ocorrido a intervenção da Lei das Estatais) e o efeito médio da Lei das Estatais sobre essas variáveis, mesmo quando um grupo de controle não está disponível. Os casos de efeito positivo, ou seja, a legislação parece elevar o risco das ações da empresa, estão relacionados com empresas que têm sido alvo de discussão sobre privatizações, com idas e vindas, como é o caso da Eletrobras, Banrisul, Banco do Brasil e Banestes

Governança corporativa e comportamento das ações
Metodologia
Resultados
Conclusão
Ações selecionadas e estatísticas descritivas
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