Abstract

A virada do século XX para o século XXI no contexto brasileiro é acompanhada por uma nova leitura sobre o conceito de formação linguística do indivíduo. Nesse cenário, a atenção volta-se para as tecnologias que atuam como instrumentos de apropriação das línguas, bem como para a sua eficácia. O presente trabalho segue uma orientação lexicográfica a partir de uma perspectiva multidisciplinar e tem como objetivo provocar a reflexão sobre o uso do dicionário em sala de aula. Expomos um breve panorama sobre as políticas linguísticas no Brasil (BAGNO; RANGEL, 2005; TORQUATO, 2010; OLIVEIRA, 2013), em especial as tentativas de reinserção do dicionário no cotidiano do cidadão brasileiro (BOLZAN; DURÃO, 2011; KRIEGER, 2005; 2012; PONTES; SANTIAGO, 2009; PONTES, 2009, 2014). Em segundo lugar, analisamos a forma como isso vem sendo estimulado pelo Estado no dia a dia em sala de aula. Para tanto, tomamos como base o material de apoio para o Ensino Médio fornecido para as escolas públicas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Apesar dos esforços tanto por parte do Governo Federal quanto do Estado de São Paulo para nortear a aprendizagem, observa-se a falta de direcionamento da manipulação de dicionários, glossários e enciclopédias, além da falta de estímulo quanto ao uso das obras de referência em sala de aula.

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