Abstract

Surtos recentes da Diarreia Epidêmica Suína (PED, em inglês) têm sido descritos em diversos países, sobretudo na China e Estados Unidos, e tem provocado significativo impacto econômico à suinocultura mundial. Como a doença se disseminou também pela América do Sul, afetando Peru, Colômbia e Equador, o conhecimento sobre a enfermidade é de extrema relevância para manutenção do status livre da doença no Brasil. A PED é causada por vírus da família Coronaviridae, caracterizando-se por diarreia líquida profusa e vômito, de intensidade variável, sendo mais graves em leitões neonatos. A RT-PCR tem sido a técnica de diagnóstico mais empregada, mas a sorologia e a imuno-histoquímica também podem ser utilizadas. A vacina comercial disponível nos Estados Unidos é considerada de alto custo e efetividade intermediária e, por isso, protocolos rígidos de biossegurança são fundamentais para dificultar a entrada do agente no rebanho. Estudos recentes têm se intensificado no sentido de elucidar a epidemiologia da doença, uma vez que a via de disseminação viral entre rebanhos ainda não se encontra totalmente estabelecida e o impacto econômico causado pela alta mortalidade, sobretudo de animais lactentes, compromete sensivelmente a produção de carne suína nos países afetados.

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