Abstract

Diagramas podem ser utilizados para análise de problemas complexos, facilitando decisões. Como exemplo, citam-se os diagramas bioclimáticos, utilizados para definir diretrizes para projetos de edificações. Contudo, por serem baseados em modelos de conforto térmico estáticos, os diagramas bioclimáticos não são compatíveis com a ideia do conforto térmico adaptativo. Esta pesquisa teve por objetivo apresentar diagramas de apoio ao processo de projeto de pequenas edificações de baixo consumo energético e adequados à ideia do conforto adaptativo. A partir de um modelo adaptativo de conforto e dos diagramas existentes, elaboraram-se dois diagramas e procedimentos para sua aplicação. Os diagramas foram aplicados às fases iniciais do processo de projeto de pequenas edificações no clima de Curitiba e os resultados foram comparados com os obtidos com o tradicional diagrama de Givoni. A comparação mostrou que as diferenças entre os modelos de conforto resultam em diretrizes diferentes. O método alternativo também permitiu analisar mais adequadamente a variável amplitude térmica diária e ordenar a aplicação das diretrizes projetuais.

Highlights

  • Diagrams can be used to analyze complex problems, facilitating decisions

  • Fundamentos teóricos do método apresentado Os procedimentos aqui descritos consideram que: 1) A temperatura do ar é a principal variável a ser considerada quando o tema é conforto térmico em edificações (DE DEAR; BRAGER; COOPER, 1997)

  • Dados referentes à região de Curitiba foram utilizados

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Summary

Procedimentos metodológicos

Pequenas edificações são entendidas como formas de antropização do ambiente. Fundamentos teóricos do método apresentado Os procedimentos aqui descritos consideram que: 1) A temperatura do ar é a principal variável a ser considerada quando o tema é conforto térmico em edificações (DE DEAR; BRAGER; COOPER, 1997). 2) Deve-se focar no controle de dois aspectos da temperatura do ar para obtenção de ambientes térmicos internos moderados comparativamente aos externos e adequados às atividades humanas: a flutuação (amplitudes térmicas diárias) e a posição que seus valores ocupam em relação à faixa de valores confortáveis. Em etapas sucessivas, dota-se esse ambiente térmico interno de características próprias. Inicia-se com uma edificação hipotética, cujo ambiente interno apresenta amplitudes térmicas diárias (ΔTd) e temperaturas do ar (Ta) idênticas àquelas do ambiente externo. Ordenadamente, características são agregadas e alteradas, regulando o impacto do ambiente externo sobre o interno, que vai se diferenciando do primeiro, adequando-se ao modelo adaptativo adotado

Modelo adaptativo adotado
Dados de entrada e dados derivados
Diferenciação dos períodos diurno e noturno
Simulação de dados internos de temperaturas horárias
Análise dos dados do ambiente externo
Horas com demanda por resfriamento
Demanda por resfriamento
Dias Porcentagem
Análise dos dados estimados para o ambiente interno em Curitiba
Horas com temperaturas acima da faixa de conforto
Considerações finais
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