Abstract
O artigo é uma leitura das duas primeiras aulas proferidas por Deleuze em torno da pintura no início de 1981. Seu intuito é expor a articulação entre os conceitos de catástrofe (ou caos, conforme o vocabulário escolhido seja o das aulas ou o de O que é a filosofia?) e de diagrama. Tal par conceitual encontra-se no cerne da produção de fatos pictóricos ou novas imagens com força suficiente para se contrapor ao conjunto de imagens-clichê. Diagrama designa o procedimento por meio do qual o pintor obtém algum ordenamento do caos resultante da dissolução das imagens já vistas e tornadas clichê, permitindo, ainda assim, a continuidade da ação das forças de deformação advindas do caos. Outro tema visitado pelo artigo é a primazia conferida por Deleuze à relação da pintura com o tempo, em detrimento daquela entretida com o espaço. Interessante notar que não só a definição desses conceitos, como também o vocabulário empregado para nomeá-los atesta que foram criados em meio ao estudo das obras pictóricas e textuais dos pintores, como que em parceria com estes.
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