Abstract

The concept and approach of the Health Economic-Industrial Complex (HEIC) were present in the advancement of the Unified Health System (SUS) in the last decades, contributing to the incorporation of an agenda related to the national pattern of development. The paper reconstructs this approach to capture its dynamics and demarcate the vision developed in this paradigm. It reveals the thinking matrices of the field of political economy that provide the analytical substrate for its development, allowing us to confront the reductionist use of the concept. It highlights, therefore, the logical foundations that guided the public policies resulting from this approach, with emphasis on the systemic approach and the use of state purchasing power, through the Productive Development Partnerships (PDP), marking the effort to articulate the social and economic realms of development. At present, this analytical perspective is even more crucial, showing that well-being not only fits into GDP but can also be a lever for a pattern of development committed to the National Health Universal System (SUS), society and economic and technological sovereignty in health.

Highlights

  • Resumo O conceito e a abordagem do Complexo Econômico-Industrial da Saúde estiveram presentes no avanço do SUS nas últimas décadas, contribuindo para incorporar uma agenda relacionada ao padrão nacional de desenvolvimento

  • Em todos marcos normativos desse instrumento, implícitos ou explícitos, há uma previsão de que o preço dos produtos objetos de para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), quando entregues ao Ministério da Saúde (MS), apresentem uma redução progressiva frente ao preço de aquisição do ano que Aquisições de PDP

  • Observe-se que todos os produtos das PDP fazem parte da demanda do SUS, cujas aquisições são efetuadas pelo MS

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Summary

Articulação endógena entre a lógica econômica e a social

Como decorrência e desdobramento analítico da utilização da visão marxista, procurou-se apreender a dialética do desenvolvimento na saúde. XIII) – indicando a influência do “complexo médico-industrial” sobre a demanda – quanto a compreensão do campo da saúde como um espaço estratégico do desenvolvimento das forças produtivas, de criação de valor e de geração de investimento, renda, emprego, conhecimento e inovação. O grande desafio é captar, no campo da saúde, a relação dialética entre o desenvolvimento das forças produtivas e sua contradição com as relações sociais de produção. É na busca dessa compreensão dialética que o CEIS emerge como uma abordagem crítica de economia política: supera, de um lado, a visão reducionista, economicista e técnica centrada nas cadeias produtivas e setores de atividade e, de outro, uma visão insulada da área da saúde e do campo da proteção social e bem-estar. O risco da reprimarização econômica, da dependência e da perda de liberdade para a concepção e implementação de políticas universais mostrava sua face perversa

Visão sistêmica
Papel do Estado
Serviços de Diagnóstico e Tratamento
Empresas privadas
Aquisições de PDP
Comentário final
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