Abstract

A saúde é afetada ao longo da vida pelas características do contexto social, que geram desigualdades nas exposições e vulnerabilidades. Esses determinantes sociais interferem no bem-estar, independência funcional e qualidade de vida dos idosos, mas geralmente são desconsiderados nas intervenções e políticas. Diante disso, objetivou-se sistematizar os conhecimentos acerca dos determinantes sociais da saúde do idoso, adotando-se como marco conceitual o modelo de Dahlgren e Whitehead. No nível estrutural, abordaram-se os efeitos das mudanças demográficas no processo de envelhecimento e perfil de morbidade; no nível intermediário, as condições de vida e trabalho com impacto na saúde atual e futura e o papel da coesão social; no nível proximal, os comportamentos e estilos de vida de maior risco. Evidenciou-se que a equidade em saúde requer ação sobre os determinantes sociais no curso da vida para minimizar as doenças crônicas e deficiências do idoso que refletem as suas posições sociais no passado.

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