Abstract

No presente trabalho, objetivou-se comparar duas metodologias de desinfestação superficial de explantes isolados de ramos semilenhosos e herbáceos de Eugenia involucrata DC. (Myrtaceae), visando à obtenção de cultivos assépticos. O melhor controle da contaminação bacteriana nos segmentos nodais provenientes de ramos semilenhosos foi obtido pela imersão, durante 25 minutos, em hipoclorito de sódio a 1,5%. Entretanto, 39,35% dos explantes apresentaram colônias bacterianas e o excesso de contaminações inviabilizou os cultivos. Segmentos apicais caulinares e segmentos nodais oriundos de ramos herbáceos não diferiram entre si e apresentaram reduzidas contaminações fúngicas (13,75%) e bacterianas (0,41%), além de elevado estabelecimento (91,92%). Hipoclorito de sódio a 1,5%, nos tempos testados, não é eficiente em promover a desinfestação superficial de segmentos nodais que já possuam aspectos lenhosos. É possível a obtenção de culturas assépticas de E. involucrata pelo cultivo de segmentos apicais caulinares e nodais obtidos após a realização de poda, e desinfestados com o auxílio de bicloreto de mercúrio e de hipoclorito de sódio.

Highlights

  • This study aimed to compare two methods of surface disinfestation of explants isolated from semi-hardwood and herbaceous branches of Eugenia involucrata DC. (Myrtaceae) to obtain aseptic cultures

  • Entretanto, a cerejeira-do-rio-grande apresenta dificuldades na propagação, o que representa um obstáculo ao seu aproveitamento econômico

  • Estudos sobre modalidades de propagação da espécie são incipientes

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Summary

INTRODUÇÃO

A cerejeira-do-rio-grande (Eugenia involucrata DC.) é uma espécie arbórea da família Myrtaceae de ocorrência natural no Rio Grande do Sul, em outros estados brasileiros e, também, em alguns países da América do Sul. Além de sua importância ecológica, uma vez que é espécie dispersada pela fauna e adequada à recuperação de áreas degradadas, apresenta interesse paisagístico. A propagação vegetativa via cultura de tecidos pode agilizar o melhoramento genético de espécies lenhosas, dados os longos ciclos de vida necessários para atingirem a idade reprodutiva, o que dificulta a avaliação de progênies (PARANJOTHY et al, 1990). A cultura de tecidos pode auxiliar na conservação in vitro de germoplasma dessas espécies (FERREIRA et al, 1998). Uma das principais dificuldades encontradas na produção de mudas de espécies florestais pela micropropagação, além do enraizamento, é a obtenção de um número suficiente de culturas assépticas que permitam dar prosseguimento ao cultivo in vitro. Objetivou-se comparar duas metodologias de desinfestação superficial de explantes semilenhosos e herbáceos isolados de plantas de E. involucrata DC., mantidas em casa de vegetação, visando à obtenção de culturas assépticas

Período e local de realização dos experimentos
Datas das avaliações e variáveis avaliadas
Condições de cultivo e análises estatísticas
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Findings
REFERÊNCIAS
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