Abstract
O objetivo desse artigo é examinar tendências recentes da estratificação educacional para adolescentes do Brasil e México em três períodos distintos: a década de 1980, de severa recessão; os anos 1990, um período de ajustes estruturais; e os anos 2000, década de crescimento. Além de matrículas escolares e probabilidades de transições educacionais, é examinada também a matrícula em escolas particulares, um aspecto importante da desigualdade educacional pouco abordado em estudos sobre o tema. Foram utilizados dados das PNADs para o Brasil e ENIGH para o México. Os resultados confirmam importantes benefícios trazidos pelas condições favoráveis recentes e pela universalização do ensino fundamental, mas também identificam crescentes desvantagens associadas ao acesso à escola particular, o que sugere a importância da perspectiva EMI (Effectively Maintained Inequality). O estudo enfatiza a importância de analisar a qualidade além da quantidade de ensino formal para uma compreensão mais profunda da estratificação educacional.
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