Abstract

Objetivo: Analisar os desfechos dos diferentes tipos de abordagens cirúrgicas – cirurgia minimamente invasiva versus laparotomia – em mulheres com câncer cérvico-uterino (CCU), fazendo uma comparação entre estudos novos e antigos (antes e depois de 2018) e analisando taxas de recorrência, sobrevida e complicações recorrentes em cada técnica. Revisão bibliográfica: Trata-se de uma revisão narrativa dos desfechos de diferentes técnicas cirúrgicas na abordagem do câncer de colo de útero. Sabe-se que o CCU é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). Novos estudos trouxeram informações contrárias às preconizadas anteriormente, concluindo que, comparado à laparotomia, a taxa de sobrevida da cirurgia minimamente invasiva foi menor – gerando novos debates para a cirurgia oncológica. Porém, a escolha de cirurgia minimamente invasiva para histerectomia radical continua a ganhar popularidade sobre a laparotomia. O principal motivo para isso são os benefícios operacionais e perioperatórios da abordagem laparoscópica, além da menor incidência de complicações infecciosas e não-infecciosas no pós-operatório. Considerações finais: Conclui-se que as técnicas analisadas são seguras e possuem indicações bem esclarecidas, mas ainda é necessário um número maior de estudos detalhados para se chegar a um consenso final sobre uma maior efetividade entre uma ou outra abordagem.

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