Abstract
Este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo de abacaxizeiros 'Pérola' e 'Smooth Cayenne' nas condições edafoclimáticas de Santa Rita, Estado da Paraíba. Foram realizados dois experimentos, um para cada cultivar, em Espodossolo Ferrocárbico de textura arenosa, entre junho de 2003 e setembro de 2004. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (avaliações aos 4; 6; 8; 10 e 12 meses após o plantio) e cinco repetições. Foram avaliadas as variáveis de altura da planta, produção de matéria fresca e seca de raízes, caule e folhas e de matéria fresca da folha 'D' na época de indução floral. Os resultados mostraram que as plantas da cv. Pérola apresentaram maiores valores de altura (133 e 100 cm), matéria fresca (263 e 255 g) e seca de raiz (80 e 60 g), matéria fresca (310 e 200 g) e seca de caule (86 e 20 g) em relação à cv. Smooth Cayenne. O acúmulo de matéria fresca e seca das folhas intensificou-se a partir dos oito meses após o plantio, sendo maior para a cv. Pérola, e obedeceu à seguinte sequência: D>C>B>A. As plantas das duas cultivares apresentaram valores de matéria fresca da folha 'D' na época de indução floral superiores a 80 g (118 g para a 'Pérola' e 81 g para a 'Smooth Cayenne'), demonstrando a possibilidade de antecipação desta prática.
Highlights
This study was carried out to evaluate the vegetative development of both pineapple plants
the fresh matter values of the ‘D' leaf in the plants of both cultivars were higher than 80g
Smooth Cayenne pineapple cultivars in the state of Bahia
Summary
O trabalho foi realizado em condições de campo, sem irrigação, na Fazenda Mumbaba, situada no município de Santa Rita, Estado da Paraíba, entre junho de 2003 e novembro de 2004, com coordenadas 7o14’20” S, 34o59’28” W e 85 m de altitude. O trabalho constou de dois experimentos simultâneos, um para cada cultivar (Pérola e Smooth Cayenne), adotando-se, em ambos, o delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco tratamentos, referentes às épocas de avaliação (4; 6; 8; 10 e 12 meses após o plantio) e cinco repetições. Para as variáveis peso da matéria fresca e seca das folhas A, B, C e D, os tratamentos foram arranjados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, destinando-se nas parcelas o tipo de folha, e nas subparcelas, as épocas de avaliação. A indução floral foi feita aos 12 meses após o plantio aplicando-se 50 mL de solução de carbureto de cálcio a 1 % na roseta central da planta (Oliveira et al, 2002). As plantas foram coletadas com raízes aderidas, identificadas, acondicionadas e transportadas até o laboratório para fins de avaliação. Foram ajustadas equações de regressão para expressar o comportamento das variáveis em função das épocas de avaliação, adotando-se como critérios para escolha dos modelos o significado biológico, a significância dos estimadores dos parâmetros de regressão até 10 % e os valores de R2 (Steel et al, 1997)
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