Abstract

O hipérico (Hypericum perforatum) é utilizado no tratamento alternativo da depressão, enfermidade que tem atingido mulheres, tanto no pós-parto quanto durante a gestação. Existem poucas informações sobre estudos experimentais quanto à toxicidade reprodutiva do hipérico. O presente trabalho tem por objetivo avaliar seu potencial embriotóxico. Ratas Wistar prenhes foram tratadas com 36 ou 360 mg/kg de extrato seco de Jarsin, por gavagem nos dias 5 e 7 pós-inseminação. Animais do grupo controle receberam 0,5 mL de água destilada pela mesma via e dias. Após eutanásia no 15(0) dia, as seguintes variáveis foram analisadas: peso corporal materno e fetal, consumo de ração, sinais clínicos de toxicidade, peso de ovários e placentas, número de corpos lúteos, de reabsorções, de fetos vivos e de fetos mortos e proporção de implantação e de reabsorção. Não foram observadas diferenças significativas em nenhuma dessas variáveis, levando a concluir que no modelo experimental utilizado, o Hypericum perforatum não parece apresentar toxicidade para a mãe, não interfere na implantação do blastocisto e nem parece ser tóxico para o embrião.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call