Abstract

A medida de sensibilidade ao contraste (SC) de primeira ordem é frequentemente utilizada para avaliação da percepção espacial. Nosso objetivo foi desenvolver e validar um teste de SC de segunda ordem para aplicação clínica. Modificações metodológicas foram realizadas na rotina psicofísica para redução do tempo de testagem e no primeiro experimento validamos a nova metodologia. Em um segundo experimento, dezesseis participantes foram testados nas mesmas condições do primeiro experimento. As medidas de consistência interna por alfa de Cronbach foram robustas para a medida de primeira ordem sendo α= 0,788, segunda ordem por ruído branco α= 0,668 e por ruído rosa α= 0,717. O desenvolvimento e validação deste novo experimento para medidas de SC de segunda ordem permitirá avançar nos estudos dos mecanismos básicos da percepção de espaço para estímulos complexos, assim como a aplicação clínica em diversas doenças.

Highlights

  • Resumen: La medida de sensibilidad al contraste (SC) de primer orden se utiliza a menudo para evaluar la percepción espacial

  • El desarrollo y validación de este nuevo experimento para medidas CS de segundo orden permitirá avanzar en los estudios de los mecanismos básicos de percepción del espacio para estímulos complejos, así como la aplicación clínica en diversas enfermedades

  • Esses estímulos são inicialmente processados em áreas visuais cerebrais secundárias V2 e a área V4 (Bourne, Lui, Tweedale, & Rosa, 2004; Dumoulin, Baker, Hess, & Evans, 2003) e são os fundamentos perceptuais para estímulos mais complexos como percepção de textura visual e superfícies (Barbot et al, 2012), por exemplo, integrando a informação de detalhe, contraste e localização espacial (Dovencioglu, Welchman, & Schofield, 2013; Schofield, Rock, Sun, Jiang, & Georgeson, 2010)

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Summary

Ruído branco

Comparações estatísticas entre os valores médios obtidos em nosso experimento e os valores do experimento referência não mostraram diferenças estatísticas (Tabela 1 – Coluna da Extrema Direita) para nenhuma das frequências espaciais testadas. O resultado semelhante obtido pelo participante LHD, que é um participante experiente em testes psicofísicos para medidas de visão de cores, mas não tinha conhecimento dos propósitos de nosso estudo, atesta, em princípio, a viabilidade deste protocolo para uma aplicação mais ampliada. Análise dos dados Os valores de sensibilidade ao contraste foram descritos por meio de média e desvio padrão, para cada frequência espacial nas condições de medida de primeira ordem e nas condições de segunda ordem para ruído branco e rosa. A comparação entre as diferenças das médias foi calculada por uma Análise de Variância de Medionde L são os Limites de tolerância, M é a média da amostra, k é o fator de multiplicação corrigido pelo número de participantes da amostra para um limite que abrange 95% da população com 95% de confiabilidade (Dixon & Massey, 1969) e DP é o desvio padrão amostral. Tabela 2 – Valores estatísticos descritivos obtidos em nossos participantes (n= 14) para as medidas de primeira-ordem e segunda-ordem

Ruído rosa
Discussão geral
Considerações finais
Financiamento Esta pesquisa teve o apoio FAPESP Projeto
Marcelo Fernandes Costa
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