Abstract

A contaminação de Cu (cobre) no solo é um problema recorrente, sobretudo em áreas vitivinícolas e, na tentativa de amenizar os efeitos nocivos desse elemento no solo, a utilização da técnica de fitorremediação tem apresentado resultados positivos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e o potencial fitorremediador utilizando diferentes espécies de flores (calla-lily, cravina-de-jardim e crisântemo) em resposta ao excesso de Cu no solo, buscando uma agricultura de baixo impacto ambiental. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema 3x4 (flores: calla-lily, cravina-de-jardim e crisântemo e doses de Cu no solo: zero (sem adição), 250, 500 e 750 mg kg-1), com cinco repetições, em casa de vegetação. O solo utilizado foi coletado em área vitivinícola do município de Pinto Bandeira (RS), com 75 anos de cultivo, apresentando alto teor de Cu no solo. Observou-se que as três espécies florícolas apresentam tolerância ao cultivo em solo com excesso de Cu, contudo, verificou-se que o incremento de Cu no solo afetou negativamente o desenvolvimento típico das espécies de calla-lily e crisântemo, inclusive no florescimento. E, que nas mesmas condições, a cravina-de-jardim demonstrou-se com boas aptidões fitorremediativas, com exuberante florescimento e sem indícios de fitotoxidez, sendo esta promissora à fitorremediação do solo.

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