Abstract

Espécies florestais exóticas têm sido utilizadas para a recuperação de solos degradados, auxiliando no controle da erosão hídrica e eólica. No sudoeste do Rio Grande do Sul, foram testados o Pinus elliotii Engelm. e o Eucalyptus tereticornis Sm., com o objetivo de avaliar o crescimento destas espécies e testar sua capacidade na contenção do fenômeno da arenização. Os tratamentos consistiram do plantio das duas espécies sobre o solo degradado por arenização (SD), sobre o campo nativo (C), sobre o campo nativo associado a plantas de cobertura (C + PC) e sobre o solo degradado com plantas de cobertura (SD + PC). Como plantas de cobertura, foram testadas a aveia preta (Avena strigosa Schieb.) e um tremoço nativo do ecossistema dos campos sulinos, o Lupinus albescens H. et Arn.. Determinaram-se o percentual de sobrevivência inicial, a altura, o diâmetro à altura do colo (DAC) e o fator de produtividade (FP) das espécies florestais, aos 30 dias, seis meses e 12 meses após plantio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, e os resultados submetidos ao teste de Duncan, em um nível de 5% de probabilidade de erro. Em relação à sobrevivência inicial, apenas o pínus apresentou diferenças estatísticas, com menor percentual no tratamento C+PC. Os resultados demonstraram que o eucalipto beneficiou-se do consórcio com plantas de cobertura, enquanto o pínus apresentou maior sensibilidade à competição interespecífica.

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