Abstract

Objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito da aplicação de adubação mineral e doses crescentes de biofertilizante obtido da digestão anaeróbia da manipueira no desenvolvimento de plantas de soja. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Setor Palotina, no período de outubro de 2015 a março de 2016. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualisado, com seis tratamentos compostos das seguintes doses e aplicados em cinco repetições: adubação mineral 02-20-20 (NPK) e 0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de K2O. Os seguintes parâmetros foram avaliados: altura, Índice de Clorofila Falker (ICF), diâmetro de caule, número de ramificações, massa seca da parte aérea e radicular, número e massa dos grãos e teor de óleo. A adubação mineral sobressaiu em relação à adubação orgânica para os parâmetros de ICF e diâmetro de caule e, ao final do ciclo, detectou-se diferença apenas no número de grãos, com maior valor na dose de 160 kg ha-1 de K2O. O teor de óleo nos grãos de soja foi inferior na adubação mineral e menores doses de K2O, sugerindo que maiores doses proporcionaram um efeito positivo. O biofertilizante da digestão anaeróbia da manipueira pode ser um aliado à adubação mineral, visando a redução de custos, bem como o aproveitamento e destinação correta deste resíduo.

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