Abstract

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos biológicos de Helicoverpa zea e Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em híbridos de milho com expressão de diferentes proteínas. Foram avaliadas as proteínas Cry1F, Cry1A(b), Cry1A.105 + Cry2Ab2 e Vip3A e seus respectivos isogênicos convencionais. As larvas foram alimentadas com espiguetas de milho Bt e convencional, trocadas a cada dois dias. Os parâmetros avaliados foram: sobrevivência 48 horas após eclosão, sobrevivência larval, peso de larvas e de pupas, período de desenvolvimento larval e período pré-imaginal. Observou-se efeito significativo da interação entre evento de milho Bt e espécie de Helicoverpa para todas as variáveis biológicas avaliadas. Larvas de H. armigera apresentaram maior sobrevivência 48 horas após eclosão em milho expressando a proteína Cry1F e a Vip3 em relação a H. zea. O período letal foi maior em H. armigera do que em H. zea, mas, em milho com expressão da proteína Cry1A(b), foi quatro vezes menor. Não houve sobrevivente para ambas as espécies de Helicoverpa em nenhum dos híbridos Bt avaliados. Nos isogênicos convencionais, o índice de adaptação de H. armigera foi superior ao de H. zea, o que indica maior facilidade de adaptação ao ambiente dessa espécie.

Highlights

  • A produção de milho (Zea mays) no Brasil aumenta a cada safra, o País ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, atrás apenas da China e EUA (United States Department of Agriculture, 2015)

  • Na safra agrícola 2012/2013, registrou-se a ocorrência da espécie Helicoverpa armigera (Hubner, 1805) (Lepidoptera: Noctuidae) em lavouras de soja e algodão no Brasil (Czepak et al, 2013; Specht et al, 2013)

  • O comportamento de H. zea e H. armigera ante as proteínas Bt expressas em milhos cultivados no País é fundamental para aportar estratégias de manejo integrado e manejo de resistência, no sistema produtivo vigente

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi conduzido no Laboratório de Ecotoxicologia e Manejo de Insetos da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, no segundo semestre de 2013 e primeiro semestre de 2014. As larvas das duas espécies foram obtidas da criação mantida em laboratório, sendo H. zea Desenvolvimento de Helicoverpa spp. em milho Bt proveniente de coletas em plantios de milho dos campos experimentais da Embrapa Milho e Sorgo em 2013, e H. armigera da lavoura de algodão do município Luiz Eduardo de Magalhães, BA (19o28'00"S; 44o11'39"W) em 2013. As variáveis avaliadas foram: a) sobrevivência larval 48 horas após a eclosão – cinco lagartas recém‐eclodidas foram confinadas em recipiente, o qual foi considerado uma repetição, tendo sido registrados o número de insetos vivos e de mortos 48 horas após a montagem do bioensaio; b) sobrevivência larval (%) – depois da avaliação da sobrevivência de 48 horas, as larvas sobreviventes foram individualizadas no recipiente supracitado, para evitar o canibalismo, e avaliou-se a sobrevivência durante todo o período larval até a fase de pupa. Os dados de percentual de sobrevivência larval e pré‐imaginal foram transformados em (x + 1)0

Resultados e Discussão
Parâmetro biológico
Índice de adaptação
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