Abstract

A Ergonomia vem alcançando atenção ao contribuir em melhorias no setor alimentício, principlamente na obtenção de ambientes mais adequados, confortáveis e seguros. Neste contexto, o presente objetiva apresentar a aplicação de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) em uma indústria de alimentos no extremo sul do Brasil. Para isso, buscou-se primeiramente apoio téorico para compreender o cenário estudado. A seguir, foi desenvolvida uma AET considerando o caminho metodológico proposto por Iida e Guimarães (2016). Os resultados permitiram identificar desafios importantes para a empresa, principalmente no tocante à Ergonomia Física e Ergonomia Organizacional. As ações de melhoria de menor investimento financeiro foram propostas e implementadas, contribuindo em vários pontos, integrando melhoria do conforto do trabalhador concomitante à maior eficiência do processo. Investimento mais onerosos e complexos foram direcionados para discussões posteriores no âmbito da gerência da empresa e fora do escopo de abrangência do presente trabalho.

Highlights

  • A indústria de alimentos vem se destacando ao longo das últimas décadas, representando uma parcela significativa do PIB nacional

  • Para a aplicação do método RULA, deve-se utilizar diagramas de postura e tabelas contendo scores, os quais auxiliam na atribuição de valores de acordo com a exposição do membro analisado a fatores de riscos ergonômicos

  • Visando mensurar o nível de exposição a problemas potenciais para os membros superiores, foi aplicado também a esta atividade o método Strain Index, obtendo-se como resultado os dados presentes na Tabela 2

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Summary

INTRODUÇÃO

A indústria de alimentos vem se destacando ao longo das últimas décadas, representando uma parcela significativa do PIB nacional. A Ergonomia vem ganhando forte atenção por sua importância, ao compreender e atuar na lacuna entre o trabalho prescrito e o real. Ela mostra que para os trabalhadores as condicionantes físico-ambientais e organizacionais, muitas vezes, exigem uma representação mental diferenciada a cada dia (novas preparações, imprevisibilidade, novas pressões temporais, etc.), o que nem sempre é previsto na fase do planejamento da operações e processos (MONTEIRO, 2010). Infelizmente, a distinção entre o trabalho prescrito e o real é muitas vezes difícil de identificar, senão impraticável, obrigando os profissionais que realizam a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) a implementá-la em um contexto em que a tarefa e a atividade confundam-se. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a realização de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) em uma empresa de médio porte que atua na produção de flocos de arroz e de cereais na região sul do RS, em um contexto onde os trabalho prescrito e o trabalho real não estão claramente separados

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Indústria de alimentos e os riscos ocupacionais
Análise Ergonômica do Trabalho
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise da Atividade no Posto 1
Análise da atividade no Posto 2
Análise da Atividade no Posto 3
Diagnósticos
Riscos e Técnicas de análise aplicadas no Posto 1
Riscos e Técnicas de análise aplicadas no Posto 2
Riscos e Técnicas de análise aplicadas no Posto 3
Recomendações ergonômicas
Uma breve reflexão a partir do exposto
CONCLUSÕES
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