Abstract

INTRODUÇÃO: O tempo entre o estabelecimento da paragem cardiorrespiratória e o início do suporte básico de vida é fundamental; encurtar este tempo é a melhor forma de aumentar a probabilidade de sobrevivência da vítima. As guidelines internacionais recomendam o ensino de reanimação cardiopulmonar nas escolas. Este trabalho pretende contribuir para a construção de programas de educação sobre suporte básico de vida nas escolas.MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo cinquenta e cinco alunos do 8º ano. Um grupo de 24 alunos participou numa formação teórico-prática de 60 minutos, enquanto que um segundo grupo de 28 alunos respondeu apenas a inquéritos. Ambos os grupos responderam a um inquérito inicial antes da formação e a um inquérito de acompanhamento um mês depois. O grupo que recebeu formação respondeu também imediatamente após esta. O inquérito consistiu em perguntas de escolha múltipla sobre conhecimento teórico, autoavaliação da capacidade de realização de suporte básico de vida e medo autopercebido de ser o primeiro a dar resposta perante uma paragem cardiorrespiratória.RESULTADOS: No grupo que recebeu formação, antes de esta decorrer, observa-se que a média de respostas corretas, valorizadas entre 0 e 9, era de 4,29. Um mês depois a média foi 7,67 para este grupo e 4,43 no grupo que não recebeu formação. No grupo que recebeu formação, a capacidade de agir aumentou significativamente e o medo diminuiu significativamente.CONCLUSÃO: Uma sessão de treino em suporte básico de vida tem impacto em capacitar os alunos a agir corretamente perante uma paragem cardiorrespiratória. O conhecimento parece manter-se ao longo do tempo.

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