Abstract

In this paper, we analyze the experience of lesbian women in Juiz de Fora on the scope of work, society and the individual, from drawings made by them. Discussed the experience of sexuality and lesbophobia as aspects present in their lives and at work, considering that fall into a heteronormative context. So, we conducted a qualitative study with the preparation of drawings and interviews that allowed the construction of categories: being lesbian, inclusion and social integration, personal and professional development, and real world and the ideal world. These drawings are shown as a rich and interesting technique to provide access to their subjective and symbolic dimensions as to their social and work experiences. Finally, we advocate a reflective and humanistic stance both in society and in organizations about the socially constructed and valued patterns that can marginalize or stigmatize those fleeing them.

Highlights

  • O tema da diversidade tem sido mais frequente nos estudos organizacionais brasileiros (FLEURY, 2000; ALVES; GALEÃO-SILVA, 2004; HANASHIRO; CARVALHO, 2005; SARAIVA; IRIGARAY, 2009; FLORES -PEREIRA; ECCEL, 2010), mostrando-se como uma temática academica e socialmente relevante

  • O cotidiano de mulheres lésbicas é tomado por situações de violência e discriminação tanto no ambiente familiar, escolar, como naquele do trabalho e das organizações (LEONEL, 2011; IRIGARAY; FREITAS, 2011)

  • Alexsandra Nascimento Silva é graduada em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais

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Summary

Lesbofobia e violência no trabalho e nas organizações

Diversas abordagens de debate cercam a temática das homossexualidades na sociedade, envolvendo aspectos jurídicos, de saúde, os movimentos sociais, o ambiente escolar, os meios de comunicação, o trabalho e as organizações. As homossexualidades são vistas como um tipo especíico de estigma relacionado com as culpas de caráter individual, de uma forma em que a lógica desse estigma se impõe na relação social, afastando, concomitantemente, os outros dessa relação e impossibilitando que dirijam sua atenção para outros atributos dos sujeitos, condenando-lhes à marginalidade e a um lugar periférico nas organizações (GOFFMAN, 1975; SARAIVA, 2012). Apesar de existir no ambiente organizacional um discurso de neutralidade em relação à heterogeneidade dos indivíduos que nele convivem (SARAIVA; IRIGARAY, 2009), as minorias, como as mulheres lésbicas, são alvo de discriminação e punição no interior desses espaços, o que implica ,o silenciamento das minorias nelas presentes, em prol do discurso dominante e heteronormativo. Dessa forma, a decisão entre assumir a sua orientação sexual no trabalho ou não é algo importante, que pode envolver barreiras ou ser um fator facilitador, de acordo com a cultura organizacional (DUFFY, 2010; IRIGARAY; FREITAS, 2011; CAPRONI NETO; SARAIVA; BICALHO, 2014).

Gráica Alimentícia Padaria Restaurante
Algumas considerações
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