Abstract
Defendendo a centralidade da filosofia da ciência do neokantiano Heinrich Rickert na reflexão epistemológica e metodológica de Max Weber, o artigo analisa a forma que o problema da objetividade (tanto científica quanto axiológica) assume no pensamento weberiano. Ademais, o trabalho sustenta a tese de que Max Weber inova na sua tentativa de salvar a noção de verdade (no âmbito das ciências culturais) ao mesmo tempo em que nega (contra Rickert) a possibilidade da validade objetiva e universal de valores, os quais, no entanto, são constitutivos daquelas ciências enquanto tais
Highlights
Defending the philosophy centrality of the science of the neokantian Heinrich Rickert on the epistemic and methodological reflection of Max Weber, this article analyses the way that the objectiveness problem takes over in the weberian thought
Os escritos de Max Weber voltados para a discussão de questões de teoria do conhecimento não expressam uma intenção sistemática, mas são volumosos e perpassam praticamente todo o período de sua atividade intelectual, dando a medida do quanto ele sempre esteve envolvido em disputas teóricas neste campo específico da filosofia[1]
De acordo com Weber, portanto, estas são as formas do pensamento unicamente por meio das quais, no interesse da verdade empírica (e, no que diz respeito às ciências culturais, caso não se esteja sob a determinação daqueles pontos de vista “positivistas”), é possível abordar cognitivamente a realidade objetiva e sobre ela produzir conhecimento dotado de validade objetiva
Summary
Defending the philosophy centrality of the science of the neokantian Heinrich Rickert on the epistemic and methodological reflection of Max Weber, this article analyses the way that the objectiveness problem (scientific as much as axiological) takes over in the weberian thought.
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