Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutritivo, a estrutura do dossel, a ingestão de forragem e a produção animal em pastos de capim-xaraés (Urochloa brizantha cv. Xaraés), manejados a 15, 30 e 45 cm de altura, sob lotação contínua, durante o período das águas. Mensalmente, foram realizadas amostragens para estimar as características dos pastos e determinar o peso dos animais. A produção de forragem decresceu com o aumento da intensidade de pastejo; no entanto, o pasto com 15 cm de altura apresentou o maior valor nutritivo. O consumo de matéria seca foi menor no pasto com 15 cm (1,89% peso vivo - PV) do que nos com 30 cm (2,26% PV) e 45 cm (2,34% PV). O ganho médio diário foi semelhante entre as diferentes alturas de manejo, em média, 730 g por novilho. As taxas de lotação foram menores para os pastos com 45 cm (2,0 UA ha-1) e 30 cm (2,5 UA ha-1) do que para o com 15 cm (3,5 UA ha-1). Houve maior ganho por área no pasto com 15 cm (678 kg ha-1) do que no com 45 cm (324 kg ha-1).

Highlights

  • A cultivar Xaraés de braquiária brizanta [Urochloa brizantha cv

  • Em razão da redução da taxa de acúmulo de lâmina foliar no período de maio (20 kg ha‐1 por dia de MS) a junho (7 kg ha‐1 por dia de MS) e da pequena dimensão dos piquetes (0,67 ha), não foi possível manter os três animais avaliadores na área experimental e, ao mesmo tempo, manter as metas de altura do dossel

  • Os teores de proteína bruta (PB) e DIVMO foram maiores para o pasto manejado a 15 cm em comparação ao manejado a 45 cm; já o manejado a 30 cm apresentou valores semelhantes aos das outras alturas (Tabela 2)

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS (20o25'S, 54o51'W e altitude de 530 m), de 1/11/2007 a 10/6/2008. A taxa de lotação mensal foi calculada como o produto do peso médio dos animais avaliadores e reguladores, pelo número de dias em que permaneceram nos piquetes, segundo Petersen & Lucas Junior (1968). A taxa de crescimento da planta (kg ha‐1 por dia de matéria seca) foi obtida por meio da diferença entre as massas de forragem observadas dentro (corte atual) e fora (corte anterior) da gaiola, dividida pelo número de dias entre as amostragens. Em razão da redução da taxa de acúmulo de lâmina foliar no período de maio (20 kg ha‐1 por dia de MS) a junho (7 kg ha‐1 por dia de MS) e da pequena dimensão dos piquetes (0,67 ha), não foi possível manter os três animais avaliadores na área experimental e, ao mesmo tempo, manter as metas de altura do dossel. A comparação de médias foi realizada pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade

Resultados e Discussão
Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Findings
EPM p
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