Abstract

Esse artigo retoma e discute as críticas recentes feitas à categoria religião no âmbito dos estudos de religião, propondo uma abordagem desde uma perspectiva decolonial. A crítica indica que a categoria religião é inventada pela modernidade europeia com intenções colonialistas, não tendo clareza quanto ao seu referente e, portanto, é destituída de valor analítico ao distorcer os fenômenos aos quais se refere. Essa crítica à categoria religião se desdobra em três aspectos: a) ela é uma invenção acadêmica e não tem referente claro e, portanto, não tem relevância analítica; b) é resultado de contrabando teológico; c) é uma noção colonialista. Na segunda parte, o artigo defende que, não obstante suas limitações e imperfeições, a categoria religião quando entendida dentro dos diversos contextos e das estratégias de investigação e de resistência se mantem relevante e pertinente.

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