Abstract
Este estudo traz uma reflexão sobre as escolas de tempo integral no estado do Rio de Janeiro. São abordadas as condições sociais e históricas que a determinam, além dos desafios que a escola, equipe gestora e o corpo docente enfrentam diante da demanda contemporânea. Foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, e como suporte, foram realizadas entrevistas por meio de formulários disponibilizados pela plataforma Google Forms. Participaram 4 gestores de 3 escolas localizadas no estado do Rio de Janeiro e 9 professores dessas mesmas escolas. O objetivo deste estudo foi compreender quais são os principais desafios das escolas que tiveram de aderir a jornada do Tempo Integral e como esses profissionais se colocam quanto ao seu trabalho na rede de ensino em que atuam, visto que são responsáveis pela organização da rotina escolar e determinação do trabalho docente. Verificou-se que, dentre as diversas dificuldades enfrentadas pelas instituições de tempo integral, as principais são: precarização do trabalho docente, escola vinculada à proteção social e falta de estrutura física. Sabe-se que a educação pública no Brasil caminha em passos lentos em direção ao futuro desejado, todavia se reforça que as pesquisas acadêmicas e o envolvimento da sociedade são de suma importância para alcançar melhorias dentro das políticas públicas escolares.
Highlights
This study reflects on full-time schools in the state of Rio de Janeiro
A qualitative research was carried out, and as support, interviews were carried out using forms provided by the Google Forms platform. 4 managers from 3 schools located in the state of Rio de Janeiro and 9 teachers from the same schools participated
The objective of this study was to understand what are the main challenges of schools that had to adhere to the full-time journey and how these professionals are placed regarding their work in the education network in which they work, since they are responsible for the organization of the school routine and determination of teaching work
Summary
O Governo Federal não mediu esforços para induzir os entes federados a implantar políticas de expansão do tempo de permanência dos estudantes em escolas públicas (Macário, Bandeira & Moura, 2018). Contribuir para a formação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio da articulação de ações, de projetos e de programas do Governo Federal e suas contribuições às propostas, visões e práticas curriculares das redes públicas de ensino e das escolas, alterando o ambiente escolar e ampliando a oferta de saberes, métodos, processos e conteúdos educativos (Portaria Normativa Interministerial n.17, 2007, p.02). Estratégias: 6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência do(as) alunos(as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7(sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola Mesmo não sendo uma proposta recente, a educação com tempo ampliado ainda é um impacto para a realidade e condições de trabalho escolar
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