Abstract

Considerando os índices alarmantes em relação ao desenvolvimento da proficiência dos estudantes brasileiros, que exemplificam o fracasso educacional do Brasil, propomo-nos a uma reflexão acerca da importância da linguagem para a formação básica do estudante. Postula-se que dominar a linguagem significa estar mais preparado para interagir com outras pessoas, o que implica ter a possibilidade de influenciar no modo de agir e pensar do outro. Na perspectiva de base (sócio) cognitivista, acredita-se em um processo educacional que interpreta os indivíduos como sujeitos sociais, que não são prontos, mas se (re) constroem discursivamente. Por isso, a escola tem função primordial de ampliar o domínio linguístico do aluno, para que seja capaz de participar ativamente da sociedade em que está inserido. A consequência dessa concepção é o entendimento de que a diversidade textual em suas diferentes organizações e finalidades se constitui no grande objeto de estudos da sala de aula para o desenvolvimento da leitura, da escrita e da análise discursiva. A linguagem, nessa perspectiva, é o grande patrimônio linguístico que deve ser explorado não, apenas, nas aulas de língua materna, mas em todas as disciplinas, incentivando o caráter científico, tributo da área dos estudos linguísticos.

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