Abstract

O sistema elétrico brasileiro tem sido projetado e operado através do uso de um conjunto de critérios de confiabilidade determinísticos. Esses critérios têm cumprido um papel importante no desenho e na operação do sistema durante décadas. Entretanto, tendem à utilização menos otimizada dos recursos disponíveis e no excesso de instalações de reserva de capacidade de transmissão, com impacto direto nos custos associados ao planejamento e operação do sistema. No planejamento da expansão, por exemplo, o critério determinístico mais utilizado é o n-1. Com relação à aprovação de intervenções programadas na rede básica, o principal critério determinístico adotado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o n-2. Esse critério estabelece que o sistema elétrico deve suportar a indisponibilidade simultânea de um elemento de transmissão que esteja fora de operação para manutenção e de qualquer outro elemento por contingência, sem que ocorram violações dos indicadores de desempenho do sistema. Este artigo discute as limitações desses critérios determinísticos e propõe uma nova metodologia para avaliação de intervenções programadas, com base em técnicas probabilísticas. A nova metodologia permite uma avaliação mais precisa e flexível de agendamento de interrupções durante dias úteis em período de carga média, sem que o grau de risco do sistema se eleve a níveis preocupantes. Os resultados esperados com esse novo critério correspondem à redução dos custos de operação e de manutenção que, por sua vez, implicam na redução das tarifas de energia paga pelos consumidores.

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