Abstract

No projeto de construção da rodovia Transamazônica, 1970, estava prevista a implementação de núcleos populacionais para receber os migrantes e servir de base para o desenvolvimento da agricultura familiar, como a Agrovila Leonardo D’Vinci, próxima a Altamira. A partir de pesquisa de campo, observando o cotidiano e dialogando com moradores que chegaram na década de 1970, se evidencia os desafios e dificuldades que enfrentaram, o que acabou por expulsar diversas famílias, enquanto os que permaneceram precisaram reinventar suas práticas, ao mesmo tempo em que a própria agrovila era reinventada de sua proposta original. Assim, surgiram transformações nas paisagens e nas práticas sociais desde a chegada dos moradores, advindos de diversas regiões do país, que partiram para a Amazônia em busca de melhorias em suas condições de vida.

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