Abstract

Este estudo teve como objetivo analisar a frequência para a depressão pós-parto e os fatores de risco associados em uma amostra de mães de bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores da região central do Rio Grande do Sul (RS). A pesquisa foi realizada em Hospital Escola no qual os bebês realizavam triagem auditiva neonatal, no período de março a maio de 2010. A amostra do estudo foi composta por 183 díades mães- bebês. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista sobre informações socioeconômicas, demográficas, obstétricas e psicossociais e a aplicação do Inventário de Depressão de Beck (BDI). A maioria da amostra estudada não apresentou indícios de depressão pós-parto (56,1%), sendo que os fatores de risco associados significativamente com a depressão foram à baixa renda familiar e o não planejamento da gravidez. As precárias condições socioeconômicas da mulher e o não planejamento da gestação foram os fatores que influenciaram significativamente no aparecimento da depressão no período pós-parto na amostra estudada.

Highlights

  • Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a frequência para a depressão pós-parto e os fatores de risco associados em uma amostra de mães de bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores da região central do Rio Grande do Sul (RS)

  • Tais sintomas têm início geralmente entre a quarta e sexta semana após o parto e interferem no bem-estar físico e mental da mulher, na saúde do lactente e na relação de ambos

  • A partir de tais considerações, este estudo teve como objetivo analisar a frequência para a depressão pós-parto e os fatores de risco associados em uma amostra de mães de bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores da região central do Rio Grande do Sul (RS)

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Summary

Introduction

Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a frequência para a depressão pós-parto e os fatores de risco associados em uma amostra de mães de bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores da região central do Rio Grande do Sul (RS). A maioria da amostra estudada não apresentou indícios de depressão pós-parto (56,1%), sendo que os fatores de risco associados significativamente com a depressão foram à baixa renda familiar e o não planejamento da gravidez.

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