Abstract

O cafeeiro apresenta diversos desafios para a tecnologia de aplicação dos produtos fitossanitários, principalmente no que se refere à penetração da calda no dossel da cultura e à redução da deriva. Objetivou-se analisar a deposição de calda pulverizada na folhagem do cafeeiro e a perda para o solo, proporcionada pela aplicação com diferentes taxas e pontas de pulverização. O experimento foi conduzido no esquema fatorial 2 x 2 e oito repetições, sendo os fatores pontas de pulverização (jato cônico vazio - ATR e jato cônico vazio com indução de ar - TVI) e taxas de aplicação de calda (200 e 500 L ha-1). Em todos os tratamentos as aplicações foram realizadas utilizando-se um pulverizador hidropneaumático e o marcador Azul Brilhante, o qual foi quantificado por espectrofotometria. Para avaliação de depósito foram coletadas folhas das metades superior e inferior das plantas e também lâminas de vidro já posicionadas junto à superfície do solo. O uso de pontas com indução de ar mostrou-se viável quanto à deposição de calda no cafeeiro, principalmente junto ao uso da maior taxa de aplicação. O emprego da menor taxa (200 L ha-1) mostrou-se viável junto ao uso da ponta de jato cônico vazio. A ponta com indução de ar proporcionou maiores perdas para o solo.

Highlights

  • Um dos grandes problemas enfrentados pelos cafeicultores é a suscetibilidade da cultura a várias pragas e doenças (Carvalho et al, 2012)

  • The aim of this study was to evaluate the spray deposition on leaves of coffee plants and the loss to the soil provided by the application with different spray volumes and nozzles

  • Leaves were collected from the upper and lower parts of the plant canopy and glass slides were positioned on the ground under the plant canopy, to collect the drained drops

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi realizado em lavoura de café, cultivar Catuaí Vermelho IAC 99, com 11 anos de idade, espaçada 3,5 x 0,7 m, em setembro de 2012. Para a avaliação da deposição de calda e das perdas para o solo foi utilizado o marcador Azul Brilhante, na dose de 300 g ha-1, em todos os tratamentos (a massa do marcador por área foi mantida constante por meio da variação da concentração da calda nos tratamentos com as diferentes taxas de aplicação). Para avaliação das perdas de calda para o solo foram colocadas lâminas de vidro com 36 cm cada sob a copa das plantas de café dentro da área de projeção da copa, a 0,2 m do caule, constituindo subamostras de cinco lâminas por repetição. Com a variável deposição em lâminas de vidro, que não atendeu à pressuposição de normalidade, foi feita transformação e, persistindo o problema, foi utilizada a metodologia de modelos lineares generalizados.

Resultados e Discussão
Ponta TVI
Literatura Citada
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