Abstract

Com o intuito de contribuir para o alargamento do espectro de autores não anglófonos na literatura de Ciência Política do Brasil, o presente texto visa a (re)visitar a questão da Democracia e do Regionalismo em Jean-Louis Quermonne. Ele está constituído de três partes. A primeira situa o autor no cenário da ciência política francesa através de expedita biografia. A segunda promove uma análise crítica e comparativa dos trabalhos de Quermonne que versam sobre a temática da Democracia, a saber: O governo da França sob a República, Os regimes políticos ocidentais e As políticas institucionais. A terceira parte procura estudar, também crítica e comparativamente, o pensamento de Quermonne no que toca a problemática do Regionalismo: O sistema político da União Européia, A Europa e o federalismo e A Europa em busca de legitimidade. Finalmente, o artigo traz algumas reflexões conclusivas apontando a importância do pensamento político francês em geral e de Jean-Louis Quermonne, em particular, para a ciência política contemporânea.

Highlights

  • cette émergence n'est pas la conséquence d'une déclaration solennelle émise dans un pacte fondateur

  • Finalmente, a obra de Quermonne, dentro da tradição francesa, funciona como uma visão alternativa, menos tocada pelo etnocentrismo científico norte-americano, se bem que com ele dialogando, dada a magnitude de sua influência

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Summary

Introduction

Três cenários podem ser vislumbrados no que concerne às mutações possíveis para o design institucional futuro da União Européia: (i) manutenção do status quo, ou mesmo uma regressão, pautada pelo euroceticismo e intergovernamentalismo acentuado de inspiração britânica; (ii) adoção de um projeto federal nos moldes estadounidenses; ou ainda, (iii) preferência por uma metodologia dita comunitária que vise a escrutar, por meio da singularidade do processo de integração europeu, o aumento do poder político de um modo de governança específica, fundado no reconhecimento de duas fontes de legitimidade democrática inquestionáveis: a dos Estados-nações e a dos cidadãos europeus: “une telle orientation vise à doter l’Union européenne d’un véritable gouvernement résultant d’une synergie accrue entre la Commission et le Conseil, unifiée par le leadership d’un président élu directement ou indirectment et d’un Parlement susceptible de fonctionner en réseau avec les parlements nationaux”

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