Abstract

Este trabalho suscita uma reflexão teórica acerca da recente temática da escrita de autoria indígena. Com o intuito de demonstrar que as produções acadêmicas e literárias dos povos originários são, para além de um dispositivo tático político-discursivo, um desdobramento das dinâmicas entre corpos e territórios capaz de agitar forças epistêmicas, cosmológicas e geográficas. A memória narrada pelas lideranças é a matéria para a elaboração das epistemologias indígenas e de mundos possíveis. De forma que o processo de passagem da oralidade para o escrito reverbera novas formas de territorializações indígenas que tomam contornos de resistência - pela palavra escrita - e, assinalam frente à Ciência, suas cosmovisões, epistemologias nativas e direitos políticos. Assim, é elaborado um conjunto de cosmografias.

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