Abstract

As ginastas começaram a competir na GA nas primeiras décadas do Século XX, quando o sistema ideológico de gênero ditava os papeis e valores da mulher e, consequentemente, o que ela poderia ou não fazer na sociedade e no esporte. O intuito desse estudo foi lançar luz sobre a consolidação dos aparelhos oficiais no formato competitivo da GA feminina, por meio da análise das barras paralelas assimétricas, um aparelho inicialmente adaptado da categoria masculina. Percebe-se que, ao longo do tempo, as mulheres foram subjugadas ao discurso médico e social que direcionava o uso de seus corpos no cerne da modalidade e na sociedade. Mas, por meio de passos pequenos e do desenvolvimento imposto pelas próprias atletas, houve a necessidade de se construir um aparelho próprio que, simbolicamente, revela que as mulheres queriam ditar os direcionamentos da GA feminina nos seus próprios termos.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call