Abstract
O uso de hastes sulcadoras nas semeadoras-adubadoras de plantio direto tem-se generalizado, principalmente, em áreas de solos argilosos, como alternativa para romper a camada superficial mais compactada. Entretanto, em determinadas condições, a eficiência da haste sulcadora não se mantém, por causa das características relacionadas com o solo, com a semeadura e, até mesmo, com o próprio sistema de preparo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de hastes sulcadoras, quanto à demanda de energia, em cinco modelos de hastes sulcadoras para semeadora-adubadora no sistema plantio direto. O experimento foi conduzido no campo experimental da empresa Jumil, na cidade de Batatais - SP. Foi utilizada uma semeadora-adubadora da marca Jumil, modelo Guerra JM 7090 EX, com cinco unidades de semeadura. A semeadura do milho foi realizada sobre palhada de braquiária (Urochloa) e foram avaliadas a força e potência na barra de tração, a velocidade de deslocamento, a capacidade de campo operacional e a produtividade da cultura. A produtividade da cultura do milho, a capacidade de campo operacional e a velocidade de deslocamento não apresentaram diferenças para as cinco hastes estudadas e a haste 4, com formato parabólico, apresentou a menor demanda de força de tração e de potência, na barra.
Highlights
Energy demand of a planter as a function of the furrow opener in corn sowing The use of chisel type openers in no-till planters has become widespread, mainly in areas with clay soils, as an alternative to break the most compact superficial layer
The aim of this study is to evaluate the performance concerning the demand of power from five different chisel openers for a no-till planter
The experiment was conducted in the experimental field of the Jumil Company, in the municipality of Batatais, São Paulo Brazil
Summary
O trabalho foi conduzido em campo experimental pertencente à empresa Jumil, localizada na cidade de BatataisSP, nas proximidades das coordenadas geodésicas: latitude de 20o53' sul e longitude 47o35' oeste, altitude e declividade médias de 862 m e 4%, respectivamente. Cada parcela consistiu em uma área de 87,5 m2, sendo 25 m de comprimento por 3,5 m de largura. Modelo TF400, com escala nominal de 0 a 100 kN, localizada entre a barra de tração do trator e o engate do cabeçalho da semeadora-adubadora, cujas informações foram armazenadas em um sistema de aquisição de dados modelo CR23X (Campbell Scientific).A força de tração média na barra correspondeu à média aritmética de todos os valores armazenados, coletados à taxa de aquisição de 1 s. A potência média requerida na barra de tração do trator foi determinada pelo produto da força e da velocidade de deslocamento do conjunto trator-semeadoraadubadora, em cada parcela. O programa estatístico utilizado foi o ESTAT, sendo os dados submetidos à análise de variância pelo teste F de Snedecor, e, quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade
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