Abstract

Este experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes suplementos minerais sobre a degradabilidade da MS, PB e FDN em bovinos a pasto, nas dependências da Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá, MT, entre julho e novembro de 2001 e dividido em três períodos, com intervalos de 28 dias. Foram utilizados doze novilhos de corte, castrados, com idade e peso médio de 18 meses e 240 kg, respectivamente, com raças e graus de sangue diversos, fistulados no rúmen. Pelo manejo diferido da pastagem, dividiu-se a área em seis piquetes, providos de comedouro coberto e bebedouro. Utilizou-se o pastejo rotacionado com quatorze dias de ocupação, e a taxa de lotação de 1 animal/ha. Os tratamentos foram: T0 - pastagem sem minerais (Testemunha); T1 - pastagem com sal mineralizado; T2 - pastagem com sal mineralizado + uréia; T3 - pastagem com sal mineralizado + uréia + milho; T4 - pastagem com sal mineralizado + uréia + farelo de soja e T5 - pastagem com sal mineralizado + uréia + milho + farelo de soja. A forragem foi obtida pela técnica de simulação de pastejo, homogeneizada, sendo retirada uma amostra composta seca em estufa para moagem. A forragem utilizada no ensaio de degradabilidade apresentou média de 8,4% PB e 77,2% FDN, em base de MS e foi incubada in natura com 37,2% MS. Para a degradabilidade ruminal, foi utilizada a técnica do saco de náilon. As amostras de forragem foram colocadas nos sacos, obedecendo-se à relação de 20 mgMS/cm2 de superfície, incubados no rúmen durante 0, 3, 6, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas. A degradabilidade potencial e efetiva e a fração não degradável da MS, PB e FDN foram analisadas utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e seis repetições pelo teste de Scott Knott. Os blocos foram organizados considerando cada animal fistulado. Pelos resultados obtidos, verificou-se que, para a degradabilidade efetiva da MS, houve diferença (P< 0,07) entre os tratamentos e as taxas de degradação da PB e FDN da forragem não houve influências (P>0,05) dos tratamentos. O fornecimento de fonte nitrogenada e/ou energética mostrou ser eficiente na degradabilidade efetiva da MS, em média, 6,8% maior do que os outros sem essas fontes.

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