Abstract

O artigo discute a primeira ‘Carta’ de John Locke a Edward Stillingfleet e problematiza suas respostas às críticas direcionadas à sua teoria da substância. Apresenta-se (seção 1) o que parece ser, para Locke, o coração do ataque de Stillingfleet à sua doutrina da substância, a acusação de que os princípios do Ensaio ‘quase descartam a substância da parte razoável do mundo’. Problematizam-se ambas as respostas de Locke a essa objeção: (seção 2) sua negação de compromisso com o princípio de que o conhecimento dependeria da aquisição de ideias claras e distintas e (seção 3) sua negação de compromisso com uma forma de ceticismo ou uma forma de dogmatismo negativo em relação à existência das substâncias. Na sequência (seção 4), sublinha-se que Locke mantém, na ‘Carta’, a tensão entre uma explicação empírica e uma explicação racional para a ideia de substância enquanto suporte ou substrato. Por fim, (seção 5) discute-se as dificuldades dos comentários de Locke sobre o caráter relativo da ideia de substrato.

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