Abstract


 
 
 O dedo azul não-isquémico espontâneo consiste no aparecimento súbito de uma coloração violácea digital isolada, sem outros sintomas associados e de resolução rápida e espontânea. É um fenómeno raro e benigno e constitui um diagnóstico de exclusão, sendo importante realizar o diagnóstico diferencial com outras etiologias mais frequentes, nomeadamente eventos trombóticos, isquémicos ou patologia autoimune. Descreve-se o caso de uma mulher de 83 anos, que recorreu à consulta de uma unidade de saúde por início súbito de cor violácea e edema do terceiro dedo da mão direita, indolor e sem envolvimento da extremidade distal. A avaliação analítica para trombofilias e autoimunidade revelou-se negativa, assim como a investigação imagiológica de isquemia ou trauma. Ao fim de sete dias a doente foi reavaliada, havendo resolução completa do quadro. Este caso assume importância devido à sua semelhança com patologias de prognóstico potencialmente mais grave.
 
 

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