Abstract

O presente artigo apresenta o cotejo realizado entre a obra original do filósofo lituano-francês Emmanuel Levinas, Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, e sua versão em língua portuguesa, De outro modo que ser ou para lá da essência, primeira versão da obra no idioma de Camões. Esse texto apresenta as limitações da presente tradução, seja por trechos não traduzidos como de escolhas de tradução equivocadas. O texto original é sem dúvida deveras hermético, Levinas escreveu sua obra procurando uma linguagem própria, com uma linguagem que, na medida do possível, não estivesse contaminada pelo ser, pela ontologia. Para isso expressou-se do modo mais concreto possível sem que com isso sua expressão perde-se em rigor filosófico. A tradução, sem justificativa, desfez esse trabalho empreendido pelo autor que de modo algum é mero estilo literário, mas que constitui também o próprio conteúdo da obra.

Highlights

  • Resumo: O presente artigo apresenta o cotejo realizado entre a obra original do filósofo lituanofrancês Emmanuel Levinas, Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, e sua versão em língua portuguesa, De outro modo que ser ou para lá da essência, primeira versão da obra no idioma de Camões

  • The article aims to present the collation accomplished between the original book from the Lithuanian-French philosopher Emmanuel Levinas (Autrement qu’être ou audelà de l’essence) and his translation into Portuguese (De outro modo que ser ou para lá da essência), which is the first translation into the Camoes idiom

  • The text shows some limitation of that translation such as no translated stretches and equivocated kinds of translation

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Summary

Tiago dos Santos Rodrigues*

Resumo: O presente artigo apresenta o cotejo realizado entre a obra original do filósofo lituanofrancês Emmanuel Levinas, Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, e sua versão em língua portuguesa, De outro modo que ser ou para lá da essência, primeira versão da obra no idioma de Camões. Esse texto apresenta as limitações da presente tradução, seja por trechos não traduzidos como de escolhas de tradução equivocadas. O texto original é sem dúvida deveras hermético, Levinas escreveu sua obra procurando uma linguagem própria, com uma linguagem que, na medida do possível, não estivesse contaminada pelo ser, pela ontologia. Para isso expressou-se do modo mais concreto possível sem que com isso sua expressão perde-se em rigor filosófico. A tradução, sem justificativa, desfez esse trabalho empreendido pelo autor que de modo algum é mero estilo literário, mas que constitui também o próprio conteúdo da obra.

Tiago dos Santos Rodrigues
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