Abstract

O presente trabalho propõe analisar a obra Hasta no verte Jesús Mío (1969), de Elena Poniatowska, apontando como se dá a passagem da experiência individual à experiência coletiva por meio da narração e que impacto tal ocorrência provoca na interpretação da obra. Para tal fim, aprecia-se o texto, evidenciando a possibilidade de a personagem deixar de ser um sujeito individualizado para ser uma marca e apontando o texto como uma forma de questionar não só a realidade que representa, mas também a própria noção de literatura que o tem colocado em xeque quanto a seu valor. Para melhor embasar os apontamentos acerca das noções de experiência, são utilizadas destacadamente as considerações de Ana Costa, em “Da representação social da memória” (2001), de Florencia Garramuño, em La experiencia opaca (2009) e de Beatriz Sarlo, em “Crítica do testemunho: sujeito e experiência” (2007). Servem como apoio teórico que sustenta o recorte escolhido Rita Terezinha Schimidt (2012), Ricardo Reis (1992), Lizandro Carlos Calegari (2012) Josefina Ludmer (2013) e Walter Benjamin (1985).

Highlights

  • This paper proposes to analyze Elena Poniatowska’s Hasta no verte Jesús Mío (1969), pointing out how the passage from the personal experience to the collective experience through the narrative occurs and the impact it provokes in the interpretation of this work

  • For better support of the points given about these notions of experience, the considerations of Ana Costa in “Da representação social da memória” (2001), of Florencia Garramuño in La experiencia opaca (2009) and of Beatriz Sarlo in “Crítica do testemunho: sujeito e experiência” (2007) are used prominently

  • Mariana Marise Fernandes LeiteGraduada em Letras Português pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Mestre em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da mesma instituição (PPGL), doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGL – Ufes), bolsista da Fundação de amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) e membra do grupo de estudos “Mulheres com todas as letras” vinculado à Ufes

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Summary

OPEN ACCESS

De Josefina Bórquez a Jesusa Palancares: do individual ao coletivo em Hasta no verte Jesús Mío. From Josefina Bórquez to Jesusa Palancares: from the personal to the collective in Hasta no verte Jesús Mío. De Josefina Bórquez a Jesusa Palancares: de lo individual a lo Colectivo en Hasta No Verte Jesús Mío. Resumo: O presente trabalho propõe analisar a obra Hasta no verte Jesús Mío (1969), de Elena Poniatowska, apontando como se dá a passagem da experiência individual à experiência coletiva por meio da narração e que impacto tal ocorrência provoca na interpretação da obra. Aprecia-se o texto, evidenciando a possibilidade de a personagem deixar de ser um sujeito individualizado para ser uma marca e apontando o texto como uma forma de questionar não só a realidade que representa, mas também a própria noção de literatura que o tem colocado em xeque quanto a seu valor.

Considerações finais
Mariana Marise Fernandes Leite
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