Abstract

O presente estudo analisa os poemas de Roberta Estrela D’alva e Bell Puã, publicados em Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019). Tais poemas desafiam as noções de representação, de mimese, bem como do próprio conceito de poética, em seus sentidos clássicos, e abordam os sentidos do poético como espaço performático naquilo que remonta ao vínculo entre corpo e fala, voz e performance, canto e ritmo. Sob a égide da não representação ou da anti-mimese, as vozes insurgentes das minas apontam para uma reexistência social tanto do poeta quanto da própria poesia, as quais integram o movimento de ressignificação da poesia brasileira contemporânea em contexto urbano, de rua, periférico por meio da conjuntura do poetry slam.

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