Abstract
A percepção de aceleração do cotidiano, e a correlata mudança no entendimento do tempo constituem fatos da contemporaneidade. Defendendo a aplicação de abordagem historiográfica nas pesquisas em Comunicação, e considerando que a noção teórica de “longa duração” (Fernand Braudel) é impactada em tempos acelerados, o artigo aponta a necessidade de procurar por referências anteriores potenciais para os fenômenos comunicacionais investigados. Para articular tal procura, é apresentada a metáfora da âncora temporal, em abordagem que parece ser particularmente relevante no contexto da “media life” (Mark Deuze). As “formas culturais” (Raymond Williams) são sugeridas como alternativa na definição do que constituiria uma duração apropriada a considerar nas pesquisas conduzidas.
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