Abstract
O presente artigo pretende colocar em análise a divisão social do trabalho no capitalismo, a emergência dos especialismos - em especial o psi - algumas produções de subjetividades e parte de seus efeitos. Para tal, serão inicialmente apontadas algumas ''formas'' que vão sendo forjadas para o Homem, para a Sociedade, para a Psicologia e para Política através da crença de que possuem uma essência, uma existência em si. Tal crença tem instituído uma psicologia essencialista, privatista/intimizante e familiarista. Outro aspecto priorizado é a produção do ''modo-de-ser-indivíduo' e alguns de seus efeitos: a meritocracia e a psicologização da vida social. Finalizando, serão apontados escapes, derivas e linhas de fuga que permitem pensar o homem e a sociedade, a psicologia e a política não como territórios excludentes, mas como campos conectados que se atravessam e se constituem.
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