Abstract

A mosca-branca Bemisia tabaci causa danos em plantas de soja em decorrência da sucção de seiva, transmissão de vírus e favorecimento da fumagina, que afetam o desenvolvimento e a produção da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar os danos diretos da mosca-branca e a distribuição vertical de ninfas em cultivares de soja em condições de casa de vegetação. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 10 cultivares no esquema fatorial 10 x 2 (com e sem infestação) e 4 repetições. Contabilizou-se o número de ovos e ninfas em todos os folíolos e, separadamente, em um folíolo do terços superior, médio e inferior das plantas Os índices de produtividade analisados foram: número de vagens por planta e de grãos por vagem, massa de 100 grãos e massa total de duas plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste F (α < 0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, obtendo-se as diferenças mínimas significativas entre os tratamentos. As cultivares estudadas não foram afetadas pelo ataque de B. tabaci nos níveis de infestação registrados. CD 219 RR foi o cultivar mais infestada por ninfas de mosca-branca. Para melhorar a eficiência e o uso de tempo nas avaliações, em estudos em casa de vegetação, indica-se que estas sejam realizadas nos terços superior e médio das plantas.

Highlights

  • DAMAGE OF WHITEFLY (BEMISIA TABACI) (GENNADIUS, 1889) (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) AND VERTICAL DISTRIBUTION OF NYMPHS IN SOYBEAN GLYCINE MAX (L.) MERRIL CULTIVARS IN THE GREENHOUSE

  • No Brasil, severos surtos populacionais de B. tabaci biótipo B ocorreram a partir do início dos anos 90 em plantas ornamentais e em lavouras de tomate e abóbora

  • Para a massa total também não houve diferença significativa (P < 0,05), todavia, na estimativa de perda M 7908 RR foi prejudicada em 20,3% na produção, seguido de CD 202 (18,1%), BRS 246 RR (17,9%), CD 214 RR (12,9%), EMBRAPA 48 (10,5%), BRS 239 (5,8%), CD 219 RR (4%) e BRS 245 RR (2,9%)

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado em casa de vegetação, localizada no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. (latitude de 22o13’16” S; longitude de 54o17’01” W; altitude de 430 m). Durante o desenvolvimento das plantas de soja ocorreram infestações de lagartas que foram eliminadas através de controle manual. Para a criação e manutenção da população da mosca-branca utilizaram-se os seguintes hospedeiros cultivados em vasos dentro da gaiola de madeira: couve-manteiga A liberação dos adultos de moscas-branca foi realizada com os vasos das plantas hospedeiras colocados lado a lado a cada 50 cm de distância, totalizando 53 vasos, saturando o local com os insetos. Nestas parcelas testemunhas de cada cultivar, foi realizado o controle químico preventivo, através da aplicação semanal do inseticida Piriprofixem 0,5 L ha-1 do produto comercila (Tiger® 100 EC) e Espiromesifeno 0,6 L ha-1do produto comercial (Oberon® 240 SC) visando mantê-las livres da praga durante todo o estudo. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste F de significância (α

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Número de ninfas
Findings
Cultivares Bloco Resíduo
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