Abstract
Este artigo apresenta um estudo qualitativo descritivo, realizado na 9ª Escola de Capacitação Ministerial por meio de observação participante. O objetivo foi investigar as restrições e dificuldades enfrentadas pelos “dançarinos sacerdotes” na prática da Dança Litúrgica Cristã e quais estratégias eles utilizam para continuar atuando nesse campo social, a partir de uma incursão de campo (nove dias) orientada pelos fundamentos antropológicos da análise situacional, através das ideias de Bourdieu. Entre as observações mais relevantes, destaca-se que um dos maiores conflitos enfrentados é a não aceitação social da dança praticada por eles. Como forma de resistência, continuam dançando, utilizando-se de estratégias, como o desenvolvimento do capital cultural e da vocação para o sacerdócio.
Highlights
This article presents a descriptive qualitative study held at the 9th Ministerial Training School through participant observation
The aim was to investigate the constraints and difficulties faced by “dancer priests” in practicing Christian Liturgical Dance and which strategies they use to continue working in that social field
It was based on field work guided by the anthropological foundations of situational analysis through Bourdieu’s ideas
Summary
O debate antropológico entre dança e religião situa-se num território de tensões entre o sagrado e o profano. Segue-se o entendimento segundo o qual a dança e a religião são fenômenos culturais, por meio dos quais é possível entender o ser humano. Dado o interesse em compreender o fenômeno socioantropológico da retomada da DLC no contexto brasileiro, procurou-se investigar a 9a Escola de Capacitação Ministerial/2015, evento consolidado no cenário cristão reformado e que visa realizar cursos de formação voltados à prática da DLC, com o objetivo de compreender as dificuldades que interferem diretamente no processo de aceitação social dessa dança. A estranheza em relação a esse fenômeno surgiu porque, no interior das comunidades cristãs brasileiras, há pouca participação de homens dançando, o que se caracteriza como fato contraditório, pois a doutrina cristã não demonstra nenhuma objeção à presença deles, quando se trata da prática do louvor com danças. Os cristãos adotaram a noção de liturgia para se referir à ordem preestabelecida de hábitos de adoração nos cultos
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