Abstract

O que a dança faz? O dançarino é quem pensa seu corpo ou é seu corpo que o pensa? Quantos corpos cabem num corpo, quantas pessoas podem ser um corpo? Qual corpo? Pode a dança ser considerada análoga à poesia, por transformar no corpo o que a poesia transforma na língua? Este ensaio é fruto da imersão etnográfica no universo dos ensaios do Núcleo Artérias, grupo de dança contemporânea da cidade de São Paulo dirigido pela coreógrafa Adriana Grechi. Meus interlocutores aqui, além de Adriana, são cinco dançarinas e duas obras de dança contemporânea, Fleshdance (2012) e Bananas (2013), cujos processos de criação acompanhei de cabo a rabo. A proporção teórica deste ensaio é fruto da leitura de dois autores em especial, Claude Lévi-Strauss e Alfred Gell, que me levam a pensar/propor uma abordagem estrutural como ponto de partida para se pensar a dança contemporânea.

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