Abstract

O trabalho de alguns artistas da dança contemporânea europeia atual envolve uma abordagem ligada à arte, não se tratando como algo homogêneo, mas como algo responsável por criar potencialidades e novas realidades. Trata-se de um gênero que se constrói durante o curso da vida, com certa semelhança da dança com a manufatura do artesão. A dança contemporânea como prática qualificada e o bailarino como artesão do corpo são conceitos em forma de ideia que surgiram a partir de estudos sobre a obra do antropólogo Tim Ingold e do sociólogo Richard Sennett. Como prática qualificada, o corpo não é visto apenas como uma forma anatômica – mas sim como feixe de afeto. O artigo procura apresentar e compreender o pensamento e as práticas da dança como áreas ligadas à arte, à criação e à pedagogia, questionando também alguns conceitos como técnica, incorporação e cinestesia, dentre outros.

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