Abstract
The inclusion of gender equality, intersectionality and human rights issues in the various spheres of action related to education and training is becoming a priority in the field of research and action, since it can contribute to a more inclusive society and promote greater social justice. Thus, in this article we focus on the Portuguese context and analyse the plans of higher education courses in the first degree of the communication area with the aim of understanding if there are curricular units that present contents related to gender, intersectionality and human rights issues and what is their importance in the design of the courses that train professionals in the various areas of communication. In line with other studies developed in other contexts, in this exploratory analysis we conclude that there are practically no curricular units that focus on the themes of gender equality, intersectionality and human rights. This absence shows that these issues are not considered as a priority in education and training agendas, which may have impacts on professional development in areas as central as those involved in the fields of communication.
Highlights
The inclusion of gender equality, intersectionality and human rights issues in the various spheres of action related to education and training is becoming a priority in the field of research and action, since it can contribute to a more inclusive society and promote greater social justice
Pressupõe-se que estes contribuam para que as e os estudantes sejam capazes de compreender a complexidade e diversidade envolventes e lidar com ela, nomeadamente nas futuras profissões que vão desempenhar
As políticas públicas desenhadas a nível nacional e internacional têm tido uma preocupação crescente com o domínio da educação e formação enquanto áreas férteis para fomentar o pensamento crítico e contribuir para a transformação social
Summary
A inclusão de temáticas de igualdade de género, interseccionalidade e direitos humanos nas diversas esferas de atuação relacionadas com a educação e formação começa a ser uma prioridade no domínio da investigação e da ação, uma vez que pode contribuir para sociedades mais inclusivas e promotoras de maior justiça social. Neste artigo baseamo-nos no contexto português e analisamos os planos dos cursos do ensino superior do primeiro ciclo da área da comunicação com o objetivo de perceber se existem unidades curriculares que apresentem conteúdos relacionados com as questões de género, interseccionalidade e direitos humanos e qual a sua importância no desenho dos cursos que formam profissionais das diversas áreas da comunicação. Esta ausência demonstra que estas questões não são tidas como uma prioridade nas agendas da educação e formação, o que pode ter impactos no desenvolvimento profissional em áreas tão centrais como as que estão envolvidas nos domínios da comunicação. Palavras chave: comunicação; cursos superiores; planos curriculares; igualdade de género
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