Abstract

Algum tempo depois de terem chegado à Cidade do México no início do século XX, os Concheros envolveram-se gradualmente no crescente interesse cultural pelo passado asteca. Nas últimas décadas, porém, encontraram-se em uma situação antagônica com dançarinos que, embora executassem as mesmas danças, abraçaram uma forte ideologia neo-nacionalista e neo-indio - a mexicanidad. Os mexicas rejeitam o colonialismo espanhol e descartaram as práticas rituais claramente católicas dos Concheros, que dançam habitualmente fora das Igrejas. A preferência dos mexica se volta às pirâmides. O artigo examina, utilizando dados históricos e de trabalho de campo, o uso crescente de sítios arqueológicos, uma vez que esses foram lentamente renovados, concentrando-se em dois: Teotihuacan e Cholula. É importante ressaltar que, nas últimas duas décadas, uma aproximação gradual entre os Concheros e os Mexica tem ocorrido e o ethos global tem se transformado uma vez mais.

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