Abstract
RESUMO A ordem assumida na construção da Encyclopédie de Diderot e D’Alembert supõe um modelo normativo epistêmico que não apenas condiciona a formação do cânone como horizonte de referencialidade, mas, simultaneamente, produz um modo de administração político da vida, com consequências significativas para a relação entre o discurso canônico e a biopolítica iluministas. O artigo propõe uma análise desse duplo dispositivo normatizador, com seus impasses e estratégias complexas de enunciação, por meio da investigação dos nexos de continuidade entre a epistemologia da matemática desenvolvida por D’Alembert e sua polêmica posição em relação à inoculação, o tratamento preventivo contra a varíola disponível no século XVIII.
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