Abstract

RESUMO Com o propósito de intensificar o controle sobre a produção e o comércio de diamantes na segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa criou a Real Extração. De 1772 em diante, esta nova administração passou a adquirir em mercados locais e europeus tudo que fosse necessário à extração das pedras preciosas e à sobrevivência de seus empregados no Distrito Diamantino. Neste artigo, estuda-se esse abastecimento pela perspectiva da cultura material, com o objetivo de evidenciar as relações possíveis entre os elementos materiais utilizados no cotidiano da extração e o trabalho de centenas de empregados e milhares de escravos. Assim, materiais para mineração, materiais de escritório, tecidos e aviamentos, artigos de luxo, drogas de botica e alimentos não serão apenas descritos, mas analisados naquele contexto social específico. O estudo da interação entre homens e objetos, longe de se apresentar como trivial, desvela o funcionamento de um mundo do trabalho ainda pouco conhecido pela historiografia da mineração.

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